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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Grupos de pressão adiam votação do Marco Civil da Internet




                Márcio Coutinho

                O leitor deve se lembrar do que aconteceu às vésperas da eleição de 2010, quando o PT já comemorava como certa a vitória da então candidata Dilma Rousseff no primeiro turno: uma parcela significativa do eleitorado temeu que a candidata legalizasse o aborto em seu governo – temor, aliás, que em boa medida se tornou realidade.

À época, a própria candidata Dilma qualificou as abundantes matérias que circulavam pelas redes sociais da Internet de "submundo da política" que através de "boatos" espalhavam que ela era favorável ao aborto...

Ao que tudo indica, o governo da presidente quer evitar o mesmo desconforto para as eleições de 2014, razão pela qual vem tentando, mais insistentemente do que nunca, impor a toque de caixa a votação do Marco Civil da Internet (PL 2126/2011).

Como sabemos, tal projeto visa a estabelecer “princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil”. Mas, para o leitor atento, a “aprovação do Marco Civil pode ser um passo importante para que a Internet, seu conteúdo e seus usuários fiquem controlados pelo governo petista”, declarou o conhecido sacerdote e ativista pró-vida, o Pe. Lodi da Cruz.

Grupos ou pessoas que defendem a família e lutam contra o aborto, o “casamento” homossexual e a crescente onda de totalitarismo e controle estatal abusivo, vêm se mobilizando por se sentirem ameaçados de perder mais esta liberdade de manifestar seu pensamento através das redes sociais da Internet. Estranha democracia, esta do PT...


Eis a razão pela qual tais grupos vêm cobrando dos parlamentares, seus representantes, o arquivamento do referido projeto. Um exemplo frisante disso é o movimento Brasil pela Vida, que através de seu site está promovendo um envio maciço de e-mails que em poucos dias totalizaram já mais de 33.000 mensagens.

            Tal é o alvoroço que esses protestos estão causando nos meios governamentais, que segundo o site IG, o “Planalto trabalha nos bastidores para prorrogar a apreciação do texto com medo de um racha na Câmara. Afinal, os deputados se encontram mais próximos de suas bases eleitorais...

Fonte: ABIN, DEZ 2013

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